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  14 de julho de 2020

ÓIA O TREM II


ÓIA O TREM II

                                                                       José Carlos Buch

Este artigo foi originariamente publicado no mês de outubro de 2010,  em outro jornal que não mais circula na cidade e,  é a continuação do artigo publicado no domingo passado.  – Recentemente lembramos a época nostálgica do trem de passageiros que cruzava a nossa cidade  e que  se constituía num dos principais meios de transporte de pessoas e produtos, principalmente levando café diretamente ao porto de Santos. Esquecemos de destacar a figura do vendedor de revistas que trazia em seu embornal,  “O Cruzeiro”, “Manchete”, “Realidade”, “Fatos & Fotos”, “Sétimo Céu”,  “Grande Hotel” e “Melodias”, dentre outras e, que, infelizmente não mais existem nas bancas. Os nossos cinemas dependiam da estrada de ferro, pois os  filmes eram transportados por trem, o que assegurava ao chefe da estação muito status e cadeira cativa e identificada(chefe da EFA) nos cinemas, ao lado das cadeiras reservadas ao Juiz de Direito e Promotor de Justiça.  Chic não! Junto com um grupo de amigos conhecemos recentemente na Espanha o AVE-Alta Velocidade Espanhola,  que chega a 350 quilômetros por hora e liga Madrid  às principais cidades daquele país. Uma viagem Madri/Toledo de pouco mais de 80 quilômetros é feita em 25 minutos. Madri/Barcelona, pouco mais de 600 quilômetros não passa de 2h20 minutos, com a vantagem de o passageiro poder chegar até 5 minutos antes partida, embargando e desembarcando normalmente no centro da cidade, cujas estações possuem integração com metrô, trens convencionais e ônibus, sem falar no conforto e limpeza dos vagões. E mais, se o trem atrasar até 5 minutos os passageiros tem assegurado o direito à devolução do valor integral da passagem, fato que nunca aconteceu, pois, a precisão é tanta que os trens partem e chegam impreterivelmente nos horários estabelecidos. Na Espanha os serviços de transporte  e comunicação são deveres do estado, estabelecidos na Constituição. Lá, como de resto em toda a Europa,  o trem concorre diretamente e em pé de igualdade com os aviões, não obstante os preços razoáveis das passagens aéreas e os aeroportos, modernos e amplos,  que deixam Cumbica(o nosso principal aeroporto) no chinelo. Enquanto os nossos governantes ficam discutindo questões burocráticas do trem bala brasileiro que, sequer saiu do papel e  que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro, passando por Campinas, a China, acaba de inaugurar o trem mais veloz do mundo com  média de 350 quilômetros por hora, num trajeto de 220 quilômetros, construído em tempo recorde de 20 meses. É isso mesmo, em apenas 20 meses. Aqui, fala-se que o nosso TGV-Trem de Grande Velocidade somente estará pronto para as Olimpíadas de 2016. Tomara que não seja também o trem da alegria de muitos apaniguados do governo. Enquanto isso, os trens da FERROBAN continuam importunando a cidade  e apitandooooooooo. N.R. FERROBAN, atualmente se chama RUMO.      

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