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A PRIMEIRA PROFESSORA A GENTE…


  8 de outubro de 2020

 A PRIMEIRA PROFESSORA A GENTE …

                                                                 José Carlos Buch

Dizem que a primeira professora a gente nunca esquece. De fato, mas também não é menos verdade que a gente dela pouco se lembra. Certa feita, alguém disse que,  quando um bebê segura um dos dedos de um adulto, o faz refém para sempre. Se verdade esse ditado, mais refém ainda se torna aquela professora  que pega as mãos das crianças para ensiná-las até mesmo a pegar no lápis e  a contornar o traçado das primeiras vogais. Você que, como muitos, é do século passado, certamente deve ter uma lembrança nostálgica, mas também carinhosa da sua primeira professora. Se viva e próxima, no próximo dia 15,  mande uma flor para ela com um singelo cartão com os dizeres: – Professora, obrigado por tudo!  Se distante geograficamente, use as redes sociais e escreva uma mensagem de carinho e, finalmente, se falecida, faça uma prece em sua memória e peça à Deus para abençoa-la, por você ter sido conduzido no saber por ela. Aonde quer que ela esteja certamente vai sorrir ao se lembrar das suas travessuras, mas também das suas docilidades e talvez,   até mesmo seja capaz, de fazer uma viagem no tempo e visualizá-lo sentado na pequena carteira daquela memorável sala de aula da saudade. Este colunista já teve a oportunidade de homenagear a sua primeira professora, cujo artigo foi reproduzido no livro “Pessoas de estória e história de pessoas”, pag. 185.  No referido artigo escrito em julho de 2009,  publicado em jornal local que não mais circula e que foi transcrito no livro citado,  está grafado: – “Professora Yeda passava a lição e, não raras vezes,  pegava a mão dos que tinham maior dificuldade, sequer imaginando que esse singelo gesto, muito mais do que traçar vogais repetidamente, estava proporcionando o descortinar do mundo àqueles pobres meninos. E a alegria daqueles que conseguiam grafar o próprio nome e a identificar pequenos vocábulos? Indescritível e incomensurável!” E,  no final daquele texto, um tributo a ela: “Já se passaram algumas décadas daquele doce tempo,  mas permanece na memória o registro indeletável e inapagável  da professora Yeda Barreto Hernandes, uma mestre educadora que fazia da profissão de educadora um ideal de vida e que a fez trilhar com sabedoria a missão traçada por Deus. Parodiando o comercial  – a primeira professora a gente nunca esquece.   Ainda bem que isso ocorre com muitos.” –  Professora Yeda, onde quer que esteja, tenha certeza que a sua figura fraterna e afável estará sempre  presente. Saiba que os seus ensinamentos fizeram e continuam fazendo  diferença na vida de muitos. Recentemente recebemos pelo WhatSapp uma foto dela quando jovial,  sorridente ao lado do marido num evento social,  por volta da década de 50. Se antes a tínhamos apenas na doce lembrança, hoje a temos também no álbum de fotos. Agora o arquivo da saudade está completo!  P.S. Este artigo é dedicado à professora, comadre e amiga Celinha Siqueira Canhamero,  que enviou a foto que inspirou  escrever esse artigo.                   

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