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  28 de fevereiro de 2013

A VIAGEM DOS QUE NUNCA SE FORAM (PARTE II)


A VIAGEM DOS QUE NUNCA SE FORAM  (PARTE II)

                                                                 José Carlos Buch

(Este é um artigo de ficção que tem como único propósito enaltecer e homenagear pessoas que ajudaram a construir e a escrever a história da nossa cidade. — Em memória dos nomes citados).

O primeiro ônibus estava logo à frente e a viagem até Rio de Janeiro foi estimada em 11 horas. Não havia pressa, pois a colônia de férias estava reservada exclusivamente para o primeiro “Feitiço em Copacabana”. O segundo ônibus, tipo leito e bastante confortável, foi preparado e ocupado pela turma do Lions Club de Catanduva e  a liderança coube ao CL  ex governador Wander Pellizzon. Nesse ônibus, a alegria do reencontro de velhos companheiros que não se viam há tempos foi contagiante e não faltaram muitas histórias e experiências vividas após a vida terrena. A descontração marcou os momentos que antecederam a viagem, que teve início com uma reunião do clube,  tal como é feito em todos os clubes Lions do mundo, e que consiste em bater o sino e invocar a Deus pela grandeza da pátria e pela paz entre as pessoas. Após,  foi solicitado silêncio para que ouvissem a invocação a Deus proferida pelo Padre Oscar Serra do Amaral(Paróquia São Judas Tadeu), convidado pela integrar o grupo e também pelo CL Victor Paschoal Vanni. O sino foi acionado novamente e todos perfilados foram convidados a cantar com entusiasmo a primeira estrofe e estribilho do Hino à Bandeira. A turma era composta, além do CL Wander Pellizzon (dentista),  pelos seguintes companheiros: Arthur Brussi (comerciante), Silvio Leonardi(industrial e presidente da ACIC), José Lerro Palamone (agricultor), Victor Paschoal Vanni(delegado de Polícia e grande incentivador das campanhas de trânsito), Gerson José de Camargo Gabas(jornalista e presidente da Câmara Municipal), Theodoro Rosa Filho(advogado), Armindo Mastrocola(médico e deputado federal), Nicolau Pizzolante(contabilista e advogado), José Gavião de S. Neves (gerente da Caixa), Assir Riccardi(comerciante), João Ângelo(agricultor), Francisco Assis de Senzi(agricultor), José Santaela Rojano(agricultor), Luiz Olavo de Carvalho(engenheiro agrônomo), Wester Chimelo (comerciante – Supermercado Curitiba) e Roque F. Paschoal(delegado de polícia). A reunião da amizade, como foi chamada, foi na verdade um reencontro de pessoas que comungavam do mesmo ideal de servir,  cujo aprendizado vivido em Lions, teve continuidade no novo plano no qual se encontravam. Foi também uma oportunidade de reunir CL de diferentes épocas e gerações não muito diferentes. O terceiro ônibus leito, destinado à maçonaria, era comandado por Luis Carlos Amaral e Amil Eduardo Lima Záckia. Os organizadores estabeleceram que o início da viagem seria marcado com o ritual de abertura dos trabalhos pelo rito “Escocês Antigo e Aceito”,  tendo como venerável o ir. Virgilio de Arruda Mendes, um dos mais velhos da turma. Nesse ônibus,  além, obviamente,  dos organizadores Luis Carlos Amaral (agricultor)  e Amil Eduardo Lima Záckia(diretor de hospital), viajaram os seguintes irmãos:  Eduardo Tambor(supermercado),   prof. Virgilio de Arruda Mendes (professor de matemática e dentista), João Spada(pintor e membro do Lions), José Diogo(dentista), Alípio Gomes (fiado é só no Alípio, que não se lembra?), Miguel Camilo Farah(Viação Luwasa), Dr. José Barrionuevo Rodrigues(médico do Centro de Saúde) e seu irmão Conrado Barrionuevo Rodrigues, Miguel Lopes Monti(loja de calçados e materiais esportivos “A Elegante”), José Bueno de Mello(fiscal de rendas, pai do Zezé Bueno), Diogo Melhado(perito agrícola do Banco do Brasil), José Nelson Zerbinatti (filho do prof. de contabilidade Zerbinatti), Miguel Serrano(ORMIG, materiais para escritório), Major João Francisco de Mendonça(Junta de Alistamento Militar), Roberto Barroso(Banco do Brasil e fundador da imobiliária Vila Rica), José Mistieri(Zé Bolacha, que virou personagem da novela escrita por Silvio de Abreu –  “A próxima vítima”, interpretada pelo ator Lima Duarte), João Gonçalves Sobrinho (representante comercial), Pascoal Billotti(sogro do José Teixeira Braz do foto Ideal), Adhemar Raimundo de Morais(Adhemar do INSS, vereador) e Mario Paludetto (fundador da Curtidora Catanduva). O ir. João Spada poderia também ter integrado o ônibus destinado ao Lions Clube, do qual era sócio atuante. Diferentemente da sessão em loja, esta teve outro enfoque, já que cada um teve tempo suficiente para relatar suas experiências e evolução vividas no oriente eterno. Só depois de encerrada a sessão, todos puderam saborear salgados e sanduíches, cuidadosamente preparados pelos mestres de banquetes, harmonizados com vinho, cerveja e refrigerantes. A conversa entre os irmãos continuou animada até a chegada do ônibus no Rio, no início da manhã seguinte.  Os irmãos José Barrionuevo Rodrigues, Alípio Gomes e João Spada, prometeram que retornariam no ônibus do Lions, entidade à qual também pertenciam. (continua nas próximas edições).

(colaboraram com este artigo,  Hélio Spina da R.B. Consultoria de Imóveis e o CL Marcelo Gimenes da Bios Informática)

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