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PEQUENOS INVENTOS, GRANDES IDÉIAS – PARTE III


  30 de outubro de 2013

PEQUENOS INVENTOS, GRANDES IDÉIAS – PARTE III

                                                        José Carlos Buch

Nota-se que os EUA detém o maior número desses pequenos inventos, talvez isso isso explique também a evolução e liderança desse país no mundo. FÓSFORO: Os fósforos feitos em papelão foi uma invenção de Joshua Pusey, um conhecido advogado americano da Pensilvânia que amava fumar charutos. Um dia, Joshua foi convidado para jantar pelo prefeito da Filadélfia e ao se vestir, reparou que a caixa de fósforos que levava no bolso de seu colete era grande demais. Joshua Pusey levou adiante uma idéia e em 1889 patenteou fósforos de papelão, mas oito anos se passaram antes que alguém mostrasse interesse por seu invento. Fato que ocorreu em 1897, quando a Companhia de Ópera Mendelsohn o procurou. Eles queriam algo de diferente para divulgar a abertura da estação nova-iorquina. Pusey então, utilizou fósforos de papel com o nome da companhia impresso. A partir daí, os fósforos de papelão começaram a vender com incrível rapidez. Anos mais tarde, Joshua Pusey vendeu sua patente para a Diamond Match Company. No Brasil o comerciante curitibano Olivo Carnascialli fundou, em 1913, a Cia. Fabril Paranaense com a finalidade de explorar a indústria do palito de fósforo, sendo desta forma um dos precursores dessa indústria no país. A Cia Fabril Paranaense foi inaugurada no final da Avenida Visconde de Guarapuava, que na época era o setor industrial da capital paranaense. Mais de 500 bilhões de fósforos são usados a cada ano. ELÁSTICO DE DINHEIRO: Foi por volta de 1820, na época da Revolução Industrial, na Inglaterra, que o inglês Thomas Hancock, inventou o elástico no modo primitivo, através de um trançado de algodão ou outros fios têxteis juntamente com fios de borracha. Mas só foi formalizado e patenteado por Stephen Perry, em 17 de março de 1845, e até hoje é uma das invenções mais usadas no mundo. CANETA BICO conceito de uma caneta esferográfica remonta à patente registrada por John J. Loud em 30 de Outubro de 1888. Tratava-se de um produto destinado a marcar couros e não foi explorado comercialmente. Posteriormente, o jornalista húngaro e naturalizado argentino László Bíró inventou a primeira caneta esferográfica, na década de 1930. Ele e seu irmão Georg (um químico), entraram com um pedido de patente da sua caneta esferográfica em seu país natal, a Hungria, na França e na Suíça em 1938. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, para fugir às perseguições nazistas em seu país, Laszlo e Georg tiveram que deixar a Hungria e receberam a patente em Paris. Tendo Laszlo encontrado-se ainda em 1938, com um Argentino na Iugoslávia, tendo este ficado impressionado com a invenção, convidou-o a radicar-se naquele país sul-americano. Quando instado, o estranho apresentou-se como Agustín Pedro Justo, Presidente da Argentina. Recém-chegados ao país com a ajuda de um amigo chamado Meyne, os irmãos fundaram a companhia “Biro y Meyne” em 10 de Junho de1940, requerendo uma patente argentina em 10 de junho de 1943. Em 1944 Laszlo Biro vendeu a patente do seu invento para o norte-americano Eversharp-Faber pela quantia de dois milhões de dólares, e, na Europa, ao francês Marcel Bich. Na Europa. As primeiras canetas esferográficas acessíveis foram produzidas em 1945, por Marcel Bich, cujo mérito foi o do desenvolvimento de um processo industrial de fabricação que reduzia significativamente o custo das canetas por unidade. Em 1949, essas canetas foram lançadas comercialmente sob o nome “Bic”, uma abreviação do seu sobrenome, e que era fácil de lembrar pelo público. Dez anos mais tarde, as primeiras canetas “Bic” eram lançadas no mercado norte-americano; GIZ:  cré ou greda é uma rocha sedimentar porosa, uma espécie de calcário branco constituído essencialmente por carbonato de cálcio sob a forma de calcite. O giz é facilmente encontrado na natureza e tem sido usado como uma ferramenta de desenho e de escrita há muito tempo. Arqueólogos descobriram em cavernas desenhos feitos com giz datados da pré-história. Coma evolução da sociedade humana, artistas de vários países usaram giz, ainda em forma “bruta”, para fazerem desenhos e esboços que protegiam da erosão com uma substância parecida com laca. Essa rocha após triturada  em forma  pó é adicionada água juntamente com argila (que funciona como aglutinante) e com pigmentos de cores diferentes, dependendo da cor de giz pretendida.  A utilização dos paus de giz nas salas de aula apenas se inicia já no século XIX. Os professores precisavam de uma forma de comunicar e transmitir informações escritas nas aulas a qualquer momento. Assim, o giz tornou-se muito útil e essencial especialmente enquanto os próprios alunos também utilizavam pequenos quadros de lousa. Diz-se que foi um escocês, James Pillans (1778-1864), quem inventou o quadro e o giz colorido, para ensinar geografia(continuação numa das próximas edições).

                                                        advogado tributário

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