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ARUBA – UMA ILHA FELIZ
José Carlos Buch
Quem conheceu ou passou férias em Paris, Nova York, Barcelona, Rio de Janeiro, dentre outros lugares lindos, geralmente faz uma promessa a si mesmo que um dia voltará e, seguramente costuma retornar. Aruba, guardada as devidas proporções, nem de longe tem o mesmo glamour destas cidades, mas, inegavelmente tem seus encantos, alguns de fazer inveja a estes maiores centros de visitação e turismo. Aruba é uma ilha do Caribe de 10 kms de largura por 32 kms de cumprimento. Mais da metade da ilha é inabitável e é constituída de formação vulcânica onde predominam cactos e arbustos que lembram à caatinga do nosso nordeste, até nos cabritos que lá também sobrevivem, não obstante ser um território bastante inóspito. Contando com 110 mil habitantes, toda a população fala com fluência quatro línguas: Inglês e holandês pelas quais são alfabetizados a partir dos seis anos até os nove anos; a partir dessa idade o processo educacional usa o papiamento que é a língua nativa(uma mistura de português, espanhol e um poquito de Francês e Inglês) e espanhol(sem gíria e sem firulas), perfeitamente entendível pelos brasileiros. Embora seja um pequeno país independente, com vida própria e primeiro ministro eleito pelo povo, a ilha pertence ao reino unido da Holanda (juntamente com Curaçao e Bonaire), da qual herdou o sistema educacional e muitos costumes. Os holandeses mantém na ilha, simbolicamente, um pequeno contingente de soldados, sem qualquer função operacional ou administrativa. Assim, todo arubenho é, antes de tudo, um cidadão holandês de registro e passaporte. A moeda local é o florim e US$1 equivale a F$1,85. Os produtos tem uma tributação única de 1,5%(inimaginável para nós brasileiros), suficiente para a administração manter a cidade limpa e dotada de todos os serviços públicos que realmente funcionam. Por conta dessa baixíssima tributação, os produtos, sobretudo, perfumes e cosméticos, são mais baratos do que qualquer duty free. A ilha nada produz e tem que importar tudo o que consome, sobretudo de Miami, Colômbia e da Venezuela. A passagem de ônibus custa US$2,60 e o taxi para até 4 pessoas, US$9,00 ou US$11,00, para o maior percurso da ilha e, esse preço é tabelado. O esgoto é 100% tratado e a água, considerada a terceira mais potável do mundo, toda ela obtida de uma enorme usina de dessalinização e que produz também da própria água do mar 78% da energia elétrica consumida. Os outros 22% provém de apenas dez torres eólicas. Na orla, de praias limpas, paradisíacas e águas azuis, quase transparentes, e relativamente mornas, estão situados os hotéis, não mais do que uma dezena e meia — um melhor do que o outro –, com opções para todos os gostos: pensão completa, ½ pensão, sem pensão nenhuma e tipo flat. Esse número deve permanecer inalterado até 2023, por força de uma lei aprovada, que proíbe a construção de novos hotéis por 10 anos. Próximos a eles fica o centro comercial com muitos restaurantes, lojas, barraquinhas permanentes e um shopping center constituído de dois blocos: um aberto e outro fechado, que durante o dia fica legado às moscas. A temperatura média é de 28 graus e o vento intenso, que em principio assusta, faz o visitante se costumar, mormente por neutralizar por completo o efeito sempre desagradável do calor. Chove muito pouco na ilha, não mais do que 30 milímetros por ano, nos meses de outubro, novembro e dezembro. Fora desse período, apenas sol e vento, inexistindo praticamente as quatro estações do ano. Aruba é um lugar que o turista sente vontade de voltar e, não é por acaso que todas as placas dos veículos trazem o slogan: One happy island. E, seguramente é um lugar para ser feliz!
advogado tributário
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