Blog
Home      Blog
  13 de maio de 2016

O CÓDIGO DO VELHO OESTE


O CÓDIGO DO VELHO OESTE    

                                                                  José Carlos Buch

A conhecida costa oeste americana notabilizada pelos filmes de western, na verdade teve lugar  no início do  século XIX, principalmente graças  à iniciativa governamental do presidente Thomas Jefferson, depois da compra da Luisiana em 1803. A expansão da fronteira foi considerada como uma oportunidade de riqueza e progresso. A incessante e prolongada migração de pessoas do leste para o oeste deslocou culturas ancestrais e oprimiu minorias étnicas de ameríndios. Em contraste, o período suscitou importantes avanços na indústria, comunicações e agricultura, à custa, em vários casos,  de uma intensa exploração dos recursos humanos e naturais. O oeste era considerado um território selvagem e inóspito, com escassas possibilidades de ser habitado. Para isso,  nada importava o fato de que os povos ameríndios estavam há vários milênios  vivendo lá. Os episódios  históricos mais marcantes tiveram lugar principalmente entre os anos de 1860 a 1890, durante a fase mais relevante da  expansão da fronteira dos Estados e até hoje são recriados por diversas manifestações de arte. No cinema, o gênero designa-se western e narra histórias de cowboys, pioneiros, ameríndios, garimpeiros, empresários, etc. Histórias de pessoas variadas e as condições que empreenderam a aventura do oeste com a esperança de alcançar o êxito pessoal,  mas que acabaram,  muitas vezes, confrontados com a justiça ou com a fatalidade do destino.  Naquela época os colonizadores adotaram um código de princípios que consiste em  10 lições sábias e que, de acordo com a Revista Brasil Rotário do mês de janeiro/2016,  foi resgatado pelo escritor  americano Jim Owen, em sua obra “Cowboy Ethics”, ainda não  traduzida para o português. A seguir os princípios básicos do código:  “1-Viver cada dia com coragem; 2-Sentir orgulho do seu trabalho; 3-Terminar o que começar; 4-Fazer o que deve ser feito; 5-Ser duro, mas ser justo;  6-Manter a promessa; 7-Representar (Ride for the Brand), ou seja: em tudo que fizer, represente você, sua empresa, sua posição, sua profissão, seu país; 8-Falar menos e fazer mais; 9-Lembrar-se que algumas coisas não estão à venda; 10-Permanecer fiel ao que você acredita.” Esses princípios também são conhecidos como: “A ética do cowboy e o valor do aperto de mão”. Praticamente não  são novidades eis que muitos são   citados e reproduzidos, mas é preciso lembrar que foram criados há praticamente um século e meio para  nortear a conduta e os costumes de uma época onde a bala, o  revolver e o duelo  desafiavam as autoridades. Embora vetustos, é inegável que ainda  permanecem contemporâneos. Conhecê-los é como dar um mergulho no tempo das caravanas e das carruagens do velho oeste e descobrir que,  atrás do mito notabilizado nos filmes de bangue bangue,  existia um sábio e interessante código de conduta que era respeitado por colonizadores e colonizados e se mantém atual, embora nem todos o levem a sério, principalmente nossos políticos que não costumam cumprir, notadamente, o sexto  e oitavo princípio.                  

                                                                  advogado tributário                                                                                  www.buchadvocacia.com.br                                                                   buch@buchadvocacia.com.br

VEJA TAMBÉM:
10 de abril de 2024
FRASES QUE DIZEM MUITO – PARTE XII
26 de março de 2024
CRIME DA MALA, A VERDADEIRA HISTÓRIA
27 de fevereiro de 2024
FRASES QUE DIZEM MUITO – PARTE XI
19 de fevereiro de 2024
ANEDOTAS DE ADVOGADO
23 de janeiro de 2024
OS IRMÃOS QUE QUASE FICARAM MILIONÁRIOS
20 de janeiro de 2024
FIQUE DE OLHO NO TICKET

Solicite uma reunião com nossos
advogados especialistas:

Desenvolvido por BCS Desenvolvimento
Abrir bate-papo
Olá
Podemos ajudá-lo?