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  26 de fevereiro de 2020

MÚSICAS CLÁSSICAS E SUAS HISTÓRIAS – PARTE III


MÚSICAS CLÁSSICAS E SUAS HISTÓRIAS – PARTE III

                                                                  José Carlos Buh

Depois da história das musicas “Boate Azul”, “El Reloj”, “Menino da Porteira” e “Tico-tico no fubá”, a coluna hoje traz a história de “Evidências” e “Sentado à beira do caminho”. – EVIDÊNCIAS: Fruto de uma parceria de José Augusto com Paulo Sérgio Valle, surgiu no final da década de 1980. De lá pra cá, a canção virou uma espécie de “hino não oficial brasileiro”. José Augusto foi o responsável pelo toque final na letra. “Ele me ligou no dia seguinte e disse ‘a gente precisa se encontrar porque falta algo, falta uma conclusão”, lembra Valle. “Eu não senti isso, para mim estava perfeito”, completa. Foi então que José finalizou a canção com os poderosos versos: “diz que é verdade, que tem saudade/que ainda você pensa muito em mim”. Apesar de ter resistido ao teste do tempo, a canção nasceu sem o menor glamour. Para entender melhor essa história, é preciso voltar ao ano de 1989. Naqueles tempos, segundo José Augusto, a música foi apresentada em uma reunião da qual participavam sete pessoas do meio musical. Para quase todos os presentes, a faixa era “complicada e não tinha chances de fazer sucesso”. Apenas o multifacetado Michael Sullivan,  enxergou algum potencial na composição e deu um jeito de encaixá-la no disco que seu irmão, o cantor romântico Leonardo Sullivan, iria lançar em junho daquele ano. Como a gravadora de Leonardo Sullivan não apostou suas fichas na canção, o lançamento não causou impacto. A faixa, inclusive, nem mesmo foi divulgada nacionalmente. Porém, nem tudo estava perdido! Aparentemente, a baixa repercussão da gravação de Leonardo Sullivan não roubou a paz de José Augusto. Ciente da qualidade da canção, o compositor decidiu apresentá-la para outros artistas. Foi, então que ele enviou uma fita com 10 faixas para a dupla Chitãozinho & Xororó, que estava selecionando repertório para um novo disco. A primeira música da lista era… Evidências! A partir daí, a trajetória da música foi só de evidência e, passados 30 anos do seu lançamento,  conta com mais de 80 regravações. Foi gravada em francês, inglês, espanhol e italiano podendo ser considerada um hit mundial. (Fonte:https://www.cifraclubnews.com.br/noticias/138943-evidencias-classico-musica -sertaneja.html). SENTADO À BEIRA DO CAMINHO: Um dia, Roberto Carlos começou a compor uma balada romântica que, com sua intuição e faro para o gosto popular, tinha certeza de que seria um grande sucesso. Pois seria pelo romantismo que Erasmo Carlos se reergueria após a decadência pós Jovem Guarda. Quando Erasmo ouviu os primeiros acordes, também não teve dúvida: queria aquele tema para ele. E eles se reuniram para trabalhar nessa nova composição, intitulada Sentado à beira do caminho. A canção levou quase cinco meses para ser composta, porque eles não conseguiam criar um refrão para essa música. Eles fizeram a primeira, a segunda, a terceira e quarta estrofes – e cada uma melhor do que a outra -, mas empacaram no refrão. Numa noite, no início de 1969, os dois se reuniram mais uma vez para trabalhar no estúdio da casa de Roberto , no Morumbi, em São Paulo. O cantor estava muito cansado e lá pelas três e meia da madrugada, como de costume, deitou-se no sofá para dar uma cochilada. Erasmo continuou trabalhando, mas sem conseguir encontrar o fechamento para a música. Entretanto, depois de uns vinte minutos dormindo, Roberto acordou elétrico e pulou do sofá exclamando. “Já sei, já sei!” E, enquanto ainda esfregava os olhos, cantou bem compassadamente: “Preciso acabar logo com isto/ preciso lembrar que eu existo”. Imediatamente, Erasmo Carlos pegou lápis e papel e anotou a frase. Agora sim, depois de meses, Sentado à beira do caminho estava finalmente concluída. “Eu acho que ele sonhou com o refrão, só pode ser isso. E se demorasse mais um pouco para anotar ele ia esquecer, porque ao acordar ainda estava recente o elo entre sonho e realidade”, afirma Erasmo. Ao ouvir a nova gravação ainda no estúdio, a divulgadora Edy Silva exclamou: “Nossa, Erasmo, que coisa linda, parece Chico Buarque”. Naquela noite, Erasmo Carlos saiu do estúdio realmente muito contente com a canção, com sua interpretação e com o arranjo. Sentado à beira do caminho,  ainda ganhou mais destaque, quando em 2004, em sua versão em italiano (L”Appuntamento), percorreu os cinemas do mundo, sendo música tema do filme “Doze homens e outro segredo”, na voz de Ornela Vanoni, que se tornou um dos maiores sucessos da carreira da cantora. (fonte: https://www.portalsplishsplash.com/2010/07/ sentado-beira-do-caminho-historia.html)

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