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MÚSICAS CLÁSSICAS E SUAS HISTÓRIAS – PARTE V


  4 de março de 2020

MÚSICAS CLÁSSICAS E SUAS HISTÓRIAS – PARTE V

                                                                  José Carlos Buh

Depois da história das músicas  “Boate Azul”, “El Reloj”, “Menino da Porteira”,  “Tico-tico no fubá”, “Evidências”,  “Sentado à beira do caminho”, “O seu amor ainda é tudo” e “Yesterday”, hoje a coluna traz mais dois clássicos, um nacional e outro americano. Americano? Nem tanto assim, porque na verdade é de origem francesa. TUDO PASSARÁ –  é uma canção de 1969 com mais de 40 regravações, o maior sucesso do cantor brasileiro Nelson Ned. Com esta canção, Ned venceu o “I Festival de la Canción”, realizado em Buenos Aires em 1968. Ela é uma das canções da franquia Ursinho Pooh, da Disney. Seu autor,  Nelson Ned, vendeu em toda a sua carreira 45 milhões de discos,  ganhou,  à época,  vários Discos de Ouro no Brasil, e tem em sua trajetória um feito histórico –  se apresentar no Carnegie Hall, em Nova York, feito que se repetiu por 4 vezes com lotação total. Praticamente não existem muitas informações sobre como foi inspirada a música, mas o que se sabe é que ela alavancou a carreira do seu autor em países como México, Colômbia, Argentina, Espanha, Portugal, Angola,  Moçambique, além de  outros. Nascido em Ubá, Minas Gerais, Nelson Ned, nos últimos anos de sua carreira tornou-se evangélico e cantor gospel, vindo a   falecer de pneumonia,  em 05 de janeiro de 2014, em Cotia, antes de completar 67 anos.  Fonte: Vikipédia – http://bastidoresdainformacao. com.br/mas-tudo-passa-tudo. –  MY WAY – é o título em inglês da canção francesa Comme d’habitude(como de costume), que foi lançada pela primeira vez pelo autor, Claude François, em 1967, na França. Em 1968, Frank Sinatra lançou sua versão em inglês, adaptada por Paul Anka e que virou um de seus maiores clássicos. Talvez “My Way” seja uma das canções que mais identifique Frank Sinatra. Foi, durante muitos anos, a música que encerrava seus shows, até a chegada do estrondoso sucesso “New York, New York”.  Trata-se de uma versão original em francês, chamada “Comme D’Habitude”, escrita pelos compositores Jacques Revaux e Gilles Thibault. Eles levaram a canção para a estrela pop francesa Claude Francois, que modificou um pouco a música, e, com isso, ganhou o crédito de coautor  e gravou a música em 1967, tendo relativo sucesso na Europa. A versão francesa conta a história de um homem, vivendo o fim de seu casamento, o amor morrendo pelo tédio da vida cotidiana. Paul Anka descobriu essa música ao visitar a França e reescreveu as letras como “My Way” quando ele voltou para Nova York. Anka disse, numa entrevista, que era madrugada, em uma noite chuvosa,  quando as palavras vieram para ele. – “Eu disse: ‘O que Frank faria se ele estivesse escrevendo isso?’. E, metaforicamente, comecei a criar essa música como se Frank estivesse escrevendo: –  “E agora o fim está próximo. A cortina final”. Escrevi até as cinco da manhã e, no final, sabia que tinha algo que não teria medo de lhe dar. A letra de Anka mudou o significado de ser um homem olhando carinhosamente com a vida que viveu de acordo com seu próprio caminho, no momento em que “fecham-se as cortinas” da sua vida. Não por acaso, “My Way” é o título da biografia de Paul Anka. A música foi gravada por Sinatra em 30 de dezembro de 1968, e causou alguma polêmica. Alguns viam nela um exercício de arrogância. Muitos viam como se fosse um recado do próprio Sinatra. Na verdade, consta que Sinatra não gostava muito da música. Sempre disse que não era autobiográfica:  – “Não foi escrita pra mim (na verdade, como Anka disse, foi escrita pensando em Sinatra, mesmo)… As considerações, são do letrista, não minhas”, enfatizava.  O fato é que, no funeral de Sinatra, “My way” foi a música que todas as rádios e redes de notícia utilizaram para lembrar-se dele. Justifica-se porque a letra de Anka faz uma espécie de balanço da vida, e que, no fim da história, enaltece suas escolhas, minimiza os erros, e, em outras palavras, termina dizendo que o caminho escolhido valeu a pena. A canção virou um clássico, gravada muitas vezes, embora a canção de Sinatra acaba sendo vista como a definitiva.

Fonte: https://musicaemprosa.wordpress. com/2017/09/26/my-way-a-cancao-assinatura-de-sinatra-da-qual-ele-nao-gostava-muito/

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