ARTE CONTEMPORÂNEA – DE CATANDUVA PARA O MUNDO
ARTE CONTEMPORÂNEA – DE CATANDUVA PARA O MUNDO
José Carlos Buch
Baixinho, careca, quase gordo, com óculos fundo de garrafa de nome quase japonês o italiano Aligi Sassu, que nasceu em Milano em 17 de julho de 1912 e morreu no mesmo dia e mês do ano de 2000, vítima de um ataque cardíaco, em Pollenza, há 60 quilômetros ao sul de Palma de Mallorca(Espanha), era escultor, pintor e gravador, e é considerado um dos pioneiros da arte contemporânea, ou arte pós-moderna, no mundo. Sassu, que viveu exatos 88 anos, tem entre seus quadros de maior destaque, “Uomini Rossi”, de 1931 e “Martiri di Piazzale Loreto”, de 1944. Além de Sassu, outros pintores são considerados por críticos e historiadores como os principais nomes da arte contemporânea, tais como: Francis Bacon (1909 – 1992), RB Kitaj, Roy Lichetsntein (1923 – 1997), Andy Warhol (1928 – 1987), David Hockney, Frank Auerbach, Fernando Botero, Gerhard Richter, Georg Baselistz, Jack Vettriano, Jenny Saville, Cy Twombly (1928 – 2011), Frank Stella e Sean Scully. No Brasil, o marco inicial da passagem do clássico para o moderno é, sem dúvida, a Semana da Arte Moderna de 1922, mas a verdadeira arte contemporânea brasileira tem inicio nos anos 60, quando as influências da Pop Art americana apareciam por todo o mundo, inclusive em nosso país. Essa tendência tem influenciado alguns artistas de nossa cidade, como é caso do renomado e festejado artista plástico Luis Cláudio Morgilli, que sempre trilhou a linha acadêmica, e agora atento à demanda do mercado, também passou a produzir obras nessa linha. O maior destaque, porém, nessa vertente é a catanduvense de coração Gisele Faganello Lahóz. Ela despertou-se pelo mundo das artes muito cedo, ainda criança, mas só depois de adulta descobriu o fascínio pela arte moderna, contemporânea e atemporal. Segundo ela, – “A arte moderna é assim… ela não está pronta. Cada hora, cada dia, podemos olhá-las e ver algo diferente. Depende de nosso estado interior. Tem dias que você olha e a acha horrível. Tem dias que você olha e ela é magnífica.” – Seu início contou com o apoio das amigas Marisa Romera e Tereza Vilela Abdo, que a aproximaram da artista riopretense Carmem Herrera. Ficou fascinada com uns painéis que viu numa exposição em Shopping Center de Piracicaba e disse para si mesma: – “é assim que eu quero pintar.” – A artista piracicabana, Adalgisa Rímolli, teve papel importante nessa fase com instruções valiosíssimas. Daí foi convidada pela arquiteta Letícia Ribeiro Merighe para participar da Campinas Decor, que foi importante por abrir as portas para as Decor de Americana e Piracicaba. Convidada pela arquiteta Rita Ramos, participa com ela de alguns trabalhos em São José do Rio Preto, com destaques nas lojas de decoração Aparato, na Sierra Móveis e na Cristina Lemos. Suas obras decoram residências, consultórios e empresas compondo o visual destes lugares com muito charme e beleza. Seus trabalhos foram mostrados também na revista de decoração “Casa Mix” e decoram a unidade da TV TEM em Catanduva(5 painéis) e Jundiaí, devendo decorar as demais. Rompendo os horizontes, começou a brilhar fora do país com participação ativa em exposições e galerias. Participou de cinco exposições nos Estados Unidos, Portugal e Áustria. A primeira foi na ARTEXPO NEW YORK, a maior feira de artes plásticas do mundo, que aconteceu de 19 a 22 de abril, no Pier 94 , 711 12th ave (55th Street e West Side. Highway ). O convite para essas exposições partiu da artista e curadora de mostras de arte nacionais e internacionais Maria dos Anjos Oliveira, portuguesa, radicada no Brasil. Usando a técnica acrílica sobre tela e mista, Gisele apresentou em Nova Iorque quadros, no tamanho de 70 por 70 centímetros inserida na coletiva de artistas brasileiros. Suas telas mostram cores quentes e traços sutis com toda a beleza que a modernidade pode produzir, conta a artista. Ela ainda revela em suas obras a grandiosidade de sua arte, bela, detalhada, primorosa e ao mesmo tempo de inspiração marcante. Suas telas estarão presentes em Portugal, na cidade do Porto, na Porto Art Gallery(5 a 27), de 12 a 30 de maio, na Galeria Rosa Pereira, em Algarve e finaliza de 19 de maio a 19 de junho, em um espaço em Lisboa. Ainda neste mês de maio, suas obras poderão ser vistas na Áustria, de 15 a 27 de maio, no Vienna workshop Gallery, em Vienna. Suas obras já participaram também de exposições individuais e coletivas em galerias, museus de arte, conservatório, clubes, shoppings e escola de arte e, ainda neste ano participará de uma exposição na Anjos Art Gallery (Rio de Janeiro). E certamente isso é só o começo, pois o talento não tem fronteiras e não tem limites e, para triunfar, precisa tão somente de oportunidades que, para a Gisele não se constitui mais um desafio. O reconhecimento de sua obra deixou de ser questão de tempo ao tornar-se uma artista internacional de talento a caminho da consagração.
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