O trabalho do juiz Francesco Caprio, mais conhecido como Frank Caprio, é acompanhado por milhares de pessoas. Isso porque o programa de televisão, Caught In Providence(Pego ou capturado em Providence, numa tradução livre), exibe os casos e as audiências em que ele atua, na cidade de Providence, em Rhode Island, nos Estados Unidos. Recentemente, um caso bem peculiar chamou a atenção da audiência do programa. Vamos tentar reproduzir o diálogo entre o juiz Franck Caprio e o infrator Victor Coella, de 96 anos, sem a pretensão de transmitir a emoção que só o vídeo consegue fazê-lo. –  “Juiz Caprio: Sr. Coella, o senhor está sendo acusado de infração em zona escolar. Coella: Desculpe?(sem conseguir entender a pergunta). Juiz Caprio: Significa que o Sr. excedeu o limite de velocidade em zona escolar. Coella: Não conduzo tão rápido sr. juiz, tenho 96 anos, conduzo devagar, apenas conduzo quando tenho de ir às análises sanguíneas do meu filho que é deficiente motor. Juiz Caprio: Estava levando seu filho ao médico?  Coella: Sim, levo-o pra análises sanguíneas de duas em duas semanas, porque ele tem câncer. Juiz Caprio: Você é um bom homem, representa tudo aquilo que é a América. Aqui está nos seus 90 anos e continua a tomar conta da família é algo maravilhoso vindo de si. Bem! Quantos anos  tem seu filho? Coella: 63 anos: Juiz Capri: E continua a tomar conta dele não é? Coella: Apenas conduzo quando tenho de o fazer.  Juiz Caprio: Está vendo aquele jovem ali? (e aponta para um homem de mais ou menos 40 anos,  de óculos e blusa  azul marinho,  no canto da sala que acena com a mão direita sorrindo).  Coella: Sim. Juiz Caprio: É meu filho! Agora está a olhar para mim e a dizer –  “pai quando tiveres os teus 90 anos, vais estar a  levar-me de carro”(e o filho faz um sinal de positivo com o polegar direito).  Está a dar mau exemplo ao meu filho. Coella; Nãooo. Juiz Caprio: Está colocando muita pressão em mim(sorrindo). Ouça, desejo-lhe tudo de melhor para o seu filho, e desejo-lhe boa saúde. O seu caso está encerrado. Boa Sorte e que  Deus o  abençoe. Coella: Obrigado.” O diálogo fala por si, não é mesmo?