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DOIS TEMPLOS(POUCO VISITADOS) EM NEW YORK (BASEADO EM FATOS E FOTOS REAIS)


  1 de novembro de 2013

DOIS TEMPLOS(POUCO VISITADOS) EM NEW YORK

(baseado em fatos e fotos reais)

                                                        José Carlos Buch

EXEMPLO DO INEXPLICÁVEL: Esse fato já foi abordado por esta coluna no artigo “Milagre ou Coincidência”, publicado em junho de 2008 em outro jornal local, mas não custa reescrevê-lo repaginado. Há menos de cinqüenta metros do World Trade Center, existe a pequena igreja de St Paul Church que é derivada da igreja Trindade que fica na Broadway, não muito longe dali. Todos os prédios num raio de mais de um quilômetro foram atingidos quando do ataque de 11 de setembro de 2001. Alguns mais próximos tiveram que ser demolidos. Outros tiveram a parte estrutural abalada que exigiu reforço de fundação e outras obras. Os mais distantes tiveram que ser reformados e todos os vidros substituídos. Num raio de um quilômetro não sobrou um único vidro nas janelas. Curiosamente, o prédio da pequena St Paul Church, não foi atingido e não  teve um único vidro de janelas ou portas quebrados. A pequena igreja, que possui um pequeno cemitério de pedras em seu jardim onde no passado foram enterradas autoridades da igreja, virou palco de visitação. Ela serviu de base de apoio para os bombeiros durante todo o período em que trabalharam nos escombros. No local foi montada uma cozinha para atender a tropa, bem como camas de campanha onde os bombeiros repousavam 6 horas depois de 18 horas de duro trabalho no resgate de pessoas. As fotos com todas as janelas intactas,  objetos e a transformação da igreja em base podem ser contempladas pelo visitante que fica impressionado.  Muitos turistas que visitam New York, se preocupam em ver e fotografar o local onde existiam as duas torres e, poucos se dão conta de atravessar a rua e visitar a pequena igreja de St Paul  e conferir com os próprios olhos a forma que Deus encontrou para se fazer presente em meio à catástrofe provocada pelo homem. EXEMPLO DA BESTIALIDADE HUMANA: Não menos de duzentos metros da pequena igreja, numa estreita travessa, próximo onde está  sendo erguida a torre da liberdade(em fase de acabamento),  foi criado o museu do World Trade Center, mostrando a insensatez, a  bestialidade, a covardia, a barbárie  e o resultado do fanatismo  e radicalismo do ser humano. Não, não se trata de selvageria, pois o selvagem,  assim como os animais,  matam apenas para a sobrevivência, enquanto o ser humano é o único que mata por razões fúteis.  O ingresso custa dez dólares, mas o visitante precisa entrar com o espírito preparado para se emocionar e ver de perto os horrores do atentado. Logo na entrada é exibido um filme com imagens inéditas do atentado e do trabalho dos bombeiros na tentativa de resgatar pessoas.  Além da exposição de restos da turbina retorcida de uma das aeronaves e parte de uma viga de aço que dava sustentação ao prédio também retorcida, é possível ver de perto sobras dos trajes, restos de peças de escritório  totalmente retorcidas, restos de vestes e calçados, restos dos uniformes dos bombeiros que morreram no episódio e até bichinhos de pelúcia que resistiram à intensidade  da temperatura e das chamas e,  muitas, mas muitas fotos do cenário daquela  guerra urbana que manchou de luto no calendário o fatídico dia 11 de setembro. Numa extensa parede estão afixadas mais de mil e quinhentas fotos daqueles que até hoje não foram identificados. As fotos mostram pessoas jovens e cheias de vida em momentos felizes; pais  alegres acompanhados da família e amigos;  mães curtindo os filhos pequenos,  enfim, pessoas que de uma hora para outra literalmente viraram pó como num sopro. Cada foto traz uma mensagem do tipo: Desaparecido, notícias para o telefone tal; esperamos notícias – Ligue para telefone tal; onde você estiver entre em contato pelo telefone tal; Dê informações pelo telefone tal, etc.. Cada foto, resto de vestes ou material esconde uma história de vida brutalmente interrompida. O local não é grande e, tudo leva a crer,  foi improvisado num prédio com escadarias e corredores estreitos, mas bem em frente ao local da tragédia. O silêncio impera e é difícil conter a emoção diante de cenário tão triste e desolador. Fazer uma prece diante de tanta tristeza é o mínimo e todos o fazem, mas ninguém consegue deixar o local sem uma profunda dor n´alma e,  muitos com o estado de espírito abalado. A pequena igreja de St Paul mostra a presença de Deus,  até mesmo  para os mais céticos e agnótiscos, já o museu,  revela o que  o bicho homem, quando divorciado de Deus ou em nome de falsos deuses,  é capaz de  fazer aos seus semelhantes.   “A humanidade aprendeu a voar como os pássaros, mas não aprendeu a simples arte de andar na terra como irmãos.” (Clarence Jones, professor aposentado da Universidade Stanford que ajudou a escrever o célebre discurso(Eu tive um sonho) de Martins Luther king).

                                                                 advogado tributário

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