REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 32
José Carlos Buch
No próximo dia 09, será feriado no estado, como acontece desde 1997, em reverência à insurgência de São Paulo contra o então poder centralizador imposto por Getúlio Vargas e, que historicamente ficou conhecida como Revolução Constitucionalista. Assim, 9 de Julho é muito mais do que o nome de importante avenida de São Paulo, por ser uma data icônica para os paulistas. O artigo a seguir foi criado através da ferramenta IA-Inteligência Artificial e é o primeiro teste do colunista com o uso desse recurso. Vamos a ele: “No frio de julho de 1932, São Paulo acordou com cheiro de pólvora e o barulho de botas apressadas. Era como se o coração da cidade batesse mais forte, não pelo medo, mas por um estranho sentimento de urgência e esperança. A Revolução Constitucionalista não foi apenas um levante armado; foi, sobretudo, uma crônica de expectativas frustradas, de orgulho ferido e de uma fé quase ingênua na força das próprias convicções. As ruas da capital paulista viraram palco de discursos inflamados, cartazes, jornais e rádios conclamando à luta. Nas vitrines, joias e alianças eram deixadas por mulheres que, sem poder empunhar fuzis, entregavam o que tinham de mais precioso para financiar a causa. O ouro virou munição, a palavra virou ordem, e a cidade, trincheira. Mais de 200 mil voluntários, 60 mil combatentes: números que, hoje, impressionam menos do que a disposição de um povo em desafiar o restante do país em nome de uma Constituição. O estopim, dizem, foi a morte de quatro jovens – Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo – cujas iniciais, MMDC, tornaram-se senha e bandeira. Mas a fagulha já ardia há tempos, alimentada pelo ressentimento de uma elite que, acostumada ao comando, viu-se subitamente alijada do poder por Getúlio Vargas e sua política centralizadora. A velha “política do café com leite” havia azedado, e São Paulo, acostumado a ditar as regras, agora precisava pedir licença. A rebelião, sonhada como breve e triunfante, tornou-se cerco e resistência. Esperava-se apoio de Minas, do Sul, mas São Paulo ficou só, cercado por tropas federais, aviões e canhões, improvisando defesas e contando cada bala. O improviso virou virtude, a derrota, inevitável. Em outubro, depois de quase três meses de combate, os constitucionalistas renderam-se. Os líderes foram presos ou exilados, e mais de 900 pessoas perderam a vida. Mas, como toda boa crônica, a história não termina no ponto final da rendição. O movimento, militarmente derrotado, foi politicamente vitorioso: em 1933, vieram as eleições para a Assembleia Constituinte; em 1934, a nova Constituição. São Paulo não voltou ao poder, mas conquistou o direito de ser ouvido. E, desde então, todo 9 de julho, o estado se lembra – com desfiles, discursos e uma pontinha de saudade – de quando quis, sozinho, mudar o destino do Brasil A Revolução Constitucionalista permanece, assim, como uma dessas manhãs frias em que a cidade acorda diferente. Não pela vitória, mas pela coragem de tentar, pela ousadia de desafiar o impossível e, quem sabe, escrever – nem que seja por alguns meses – a própria história.” (N.R. O entre aspas é para demonstrar que todo o texto foi produzido pela IA,)
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