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SANTOS JUNINOS


  25 de junho de 2021

SANTOS JUNINOS

                                                                  José Carlos Buch

O mês de junho é marcado pelas festas juninas onde se reverenciam três importantes santos da igreja católica – Santo Antonio(dia 13), São João(dia 24) e São Pedro(dia 29). Nos idos tempos, na periferia, nos sítios e fazendas, a festa era marcada pela reza do terço no entorno de enorme fogueira,  erguimento de mastro ostentando um triângulo com a figura dos três santos e o melhor da festa –  quando eram servidos doces típicos, dentre eles paçoquinha, pé de moleque, doces de abóbora e batata, amendoim torrado, pipoca, anisete(sumiu do mapa!), quentão, chocolate quente e muitos outros quitutes. Na noite de São João,  era comum e tradição muitos corajosos  atravessarem o braseiro da fogueira com os pés descalços, sem um único arranhão. No nordeste, a festa de São João é considerada a mais importante do ano, superando até mesmo as festas de final de ano e nada perdendo para o carnaval. Mas, cada santo tem sua história e, é isso que a coluna pretende mostrar de forma resumida: SANTO ANTONIO – Acredita-se que, em Nápoles, uma moça percebeu que sua família não teria dinheiro para pagar o dote necessário para que ela se casasse – como era de praxe na época. Assim, ajoelhou-se aos pés de uma imagem do santo e pediu sua intercessão. Então, milagrosamente, ele apareceu e entregou a ela um bilhete que dizia para que ela procurasse um certo comerciante, no qual lhe daria a quantidade de moedas que equivalesse ao peso desse papel. Ela encontrou o comerciante e deu a ele o bilhete. O homem pouco se importou, pois achou que o peso daquele bilhete era praticamente nulo. Mas, para a surpresa de todos, foram necessários 400 escudos de prata para que a balança atingisse o equilíbrio. Nesse momento, aquele comerciante se lembrou que, em um momento anterior, havia prometido o mesmo valor ao santo e nunca havia cumprido a promessa. Assim, Santo Antônio cobrou sua dívida ajudando a jovem a se casar. SÃO JOÃO – A fogueira, característica das festas de São João, tem seu fundamento na história do nascimento de João BatistaA fogueira era um sinal de Santa Isabel, mãe de São João, para Maria, mãe de Jesus. Abaixo segue uma sinopse da história, adaptada pela pesquisadora Lúcia Rangel: “Dizem que Santa Isabel, além de prima,  era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que dentro de algum tempo nasceria seu filho, que se chamaria João Batista. Nossa Senhora então perguntou: — Como poderei saber do nascimento dessa criança? — Vou acender uma fogueira bem grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que João nasceu. Mandarei também erguer um mastro com uma boneca sobre ele. Santa Isabel cumpriu a promessa. Certo dia Nossa Senhora viu ao longe uma fumaceira e depois umas chamas bem vermelhas. Foi à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica.” No caso específico do Brasil, a prática do acendimento da fogueira na noite de 23 para 24 de junho foi trazida pelos jesuítasTal prática foi com o tempo associada a outras tradições populares, como o forrobodó africano (espécie de dança de arrasta-pé), que daria no forró nordestino, e a quadrilha caipira, que herdou elementos de bailes populares da Europa – palavras como “anarriê”, “alavantú” e “balancê”, por exemplo, são adaptações de termos de bailes populares da França. SÃO PEDRO –  29 de junho é considerada a data da morte desse santo que seguiu a missão de Jesus por mais 35 anos após deste. Pescador, foi discípulo e o primeiro Papa da Igreja. Também é conhecido como o dia de São Pedro e São Paulo por essa ser a data da morte dos dois santos. Como São Pedro é padroeiro dos pescadores, as cidades costeiras do Brasil quase sempre têm uma capela em sua homenagem, o que contribui para a popularização da festa. São Pedro era irmão de André, e os dois completavam o time dos 12 apóstolos. Ambos morreram de forma igual, isto é, crucificados de cabeça para baixo, Pedro em Roma e André em Acaia, na Grécia.

Fontes:https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/horoscopo/dia-de-santo-antonio-conheca-a-historia-do-santo-casamenteiro

https://brasilescola.uol.com.br/detalhes-festa-junina/origem-festa-sao-joao.htm

https://www.calendarr.com/brasil/festa-junina/

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