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A HISTÓRIA DO VINHO E DO PANETONE


  12 de dezembro de 2018

 A HISTÓRIA DO VINHO E DO PANETONE

                                                                                  José Carlos Buch

Nessa época do ano, seguramente o vinho é a lembrança mais oferecida pelas pessoas e, acompanhado de panetone então, é a dobradinha perfeita. O VINHO tem grande importância histórica, pois o seu surgimento em tempos remotos tornou-o um produto que acompanhou grande parte da evolução econômica e sociocultural de várias civilizações ocidentais e orientais. Segundo a enciclopédia eletrônica Wikipédia, o vinho possui uma longínqua importância histórica e religiosa e remonta diversos períodos da humanidade. Cada cultura conta seu surgimento de uma forma diferente. Os cristãos, embasados no Antigo Testamento, acreditam que foi Noé quem plantou um vinhedo e com ele produziu o primeiro vinho do mundo (“E começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha.” Gênesis, capítulo 9, versículo 20). Já os gregos consideraram a bebida uma dádiva dos deuses. Hititas, babilônicas, sumérias, as histórias foram adaptadas de acordo com a tradição e crença do povo sob perspectiva. Do ponto de vista histórico, sua origem precisa é impossível, pois o vinho nasceu antes da escrita. Os enólogos dizem que a bebida surgiu por acaso, talvez por um punhado de uvas amassadas esquecidas num recipiente, que sofreram posteriormente os efeitos da fermentação. Mas o cultivo das videiras para a produção do vinho só foi possível quando os nômades se tornaram sedentários. Existem referências que indicam a Geórgia como o local onde provavelmente se produziu vinho pela primeira vez, sendo que foram encontradas neste local graínhas datadas entre 8000 a.C. e 5000 a.C..  Ainda segundo a mesma fonte, os egípcios foram os primeiros a registrar em pinturas e documentos (datados de 3000 a 1000 a.C.), o processo da vinificação e o uso da bebida em celebrações. No Egito, os faraós ofereciam vinhos e queimavam vinhedos aos deuses; os sacerdotes usavam-nos em rituais; os nobres, em festas de todos os tipos; as outras classes eram financeiramente impossibilitadas de sua compra. O consumo de vinho aumentou com o passar do tempo e, junto com o azeite de oliva, foi um grande impulso para o comércio egípcio, tanto o interno quanto o externo. Os primeiros enólogos foram egípcios. Na Grécia, a partir de 1000 a.C., os gregos começam a plantar videiras em outras regiões européias. A bebida embriagou a Itália, Sicília, seguindo à Península Ibérica. Os gregos fundaram Marselha e comercializaram o vinho com os nativos, sendo este o primeiro contato entre a bebida e a futura França.  No Brasil, a história do vinho inicia-se com o descobrimento, em 1500, pelo navegador português Pedro Álvares Cabral. Relatos indicam que as treze caravelas que partiram de Portugal carregavam pelo menos 65 mil litros de vinho para consumo dos marinheiros. As primeiras videiras foram introduzidas no Brasil por Martim Afonso de Sousa, em 1532, na capitania de São Vicente. PANETONE:  O panetone, de tão popular no Brasil, parece ter sido inventado aqui mesmo, mas, não foi. O pão doce tão tradicional no Natal foi criado em Milão, na Itália, graças ao “erro” de um padeiro. A lenda em torno de sua criação remonta ao ano de 900 e diz que o humilde assistente de padeiro,  de nome Toni, após ter trabalhado horas a fio na véspera de Natal, precisava ainda assar mais uma fornada de pães e preparar uma torta para seu chefe. De tão exausto que estava, confundiu-se e colocou as uvas passas da torta na massa de pão. Desesperado, tentou salvar a situação jogando frutas cristalizadas, manteiga, ovos e os demais ingredientes do recheio que seriam usados originalmente na  torta. Toni assou a mistura e entregou para o patrão. O que o assistente não esperava era que sua criação fizesse sucesso durante a ceia de Natal de seu chefe, que, além de elogiá-lo, decidiu homenageá-lo e dar o nome à massa de  “pane di Toni” (“Pão do Toni”, na tradução do italiano). Com o passar do tempo, o bolo começou a ser chamado de panetone. Como toda boa lenda, a origem do panetone possui várias versões, mas todas elas têm Toni como denominador comum. A chegada dos imigrantes italianos no Brasil após a Segunda Guerra Mundial trouxe o panetone para o país. A Bauducco diz que o fundador na empresa, o italiano Carlo Bauducco, começou a vender o produto aqui a partir de 1948. Seja como for, a dobradinha vinho e panetone é uma ótima pedida para dar de lembrança.

(fonte https://comidasebebidas.uol. com.br/noticias/ansa/2013/12/23).

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