A VIAGEM DOS QUE NUNCA SE FORAM(PARTE I)

                                                                 José Carlos Buch

(Este é um artigo de ficção que tem como único propósito enaltecer e homenagear pessoas que ajudaram a construir e a escrever a história da nossa cidade.  — Em memória dos nomes citados).

O mundo virtual lembra muito o mundo espiritual, na medida em que ambos são abstratos e neles só podemos mergulhar usando a imaginação. E, porque não usar do recurso da imaginação e navegar nesses dois mundos reunindo,  homenageando e enaltecendo pessoas que nunca deixaram de ser importantes? É o que se pretende nesse artigo e nos três que se seguem, lembrando que, as pessoas aqui citadas nunca se foram da nossa imaginação, posto que as obras, os feitos e o legado deixados sobrepõe-se ao tempo e as fazem sempre presentes e eternizadas em nossas vidas e,  em nosso meio. E, para essa viagem virtual, o SESC, inovou e prestigiou a cidade disponibilizando sua colônia de férias numa das cidades mais bonitas do mundo,  para o primeiro “Feitiço em Copacabana”, só que,  desta feita, a grande maioria dos veranistas nunca tinha viajado junto. Os companheiros Nito Serafim(Prefeito de Catiguá) e  José de Campos Neto(CAGEC), que se conheceram no  plano onde agora estão,  ficaram encarregados de organizar a turma do primeiro ônibus, tipo  leito,  muito confortável,  destinado basicamente aos rotarianos de Catanduva, reunindo: Engº Totó Zácaro (Construtora Zácaro), Fuad Bauab(presidente da então ACIC e conselheiro da Fundação Padre Albino), Nelson Bonjovani (comerciante de café), Prof. Giordiano Mestrinelli(responsável pela implantação do SESC em Catanduva), Gilberto Eufrásio Batista(Casa das Linhas), Elias Nechar(fundador do Club dos 300), Prof. Dr. Ary Rodrigues Alves(diretor de escola), Raimundo Lima de Morais(dentista), Silvio Junqueira(Curtidora Catanduva), Bruno Lorensini(ventiladores Lorensid), Dirceu Gilberto Cândido(delegado de polícia), Roberto Pereira(advogado),  Antonio Pedroso(loja de calçados Casa Ricardo), Nair de Freitas(Jornal A Cidade),  Prof. Anísio Borges(professor de música e diretor do Barão), Ronaldo André Canhamero(contador e escritório despachante especializado em serviços da Junta Comercial) e seu filho Rodrigo(estudante), Domingos José Perez Mendes(Mingo Uruguaio, que era esposo da Magali Mestrinelli), Roberto Zimmermann (perito da Polícia Científica), José Marcos Romero(Fiscal de Rendas aposentado e um dos fundadores Grêmio Catanduvense), Jorge Julien (recauchutagem de pneus – Pneulândia), Abílio DeVito (Refrigerantes Devito), Miguel Elias(caminhões VW e um dos fundadores da Usina Catanduva), Theodoro Becker e seu filho Francisco Becker(oficina diesel  Becker e revenda Agrale),   Dr. Aurélio Nardini (fundador da Usina Nardini e um dos fundadores da Matinal), Túllio Tricca(corretor de seguros e contador renomado em todo o Estado), Mário Rodrigues (agricultor), Pedro Luis Boso(Gráfica São Domingos), Bonifácio dos Santos Xavier(Cartório de Registro de Imóveis), Antonio Ângelo Filho(Tuniquinho, advogado e agricultor), Euvaldo Longhini(Casa Agrícola) e, o Padre Valdecir do Espírito Santo(Paróquia Sta. Rita), convidado para fazer parte do grupo. Nesse ônibus, o clima era de muito companheirismo, mas muitos não chegaram a se conhecer como rotarianos, por serem de gerações diferentes ou porque muitos ingressaram nos clubes quando outros já tinham feito a viagem final. Por sugestão do comp. Fuad Bauab, a partir do início da viagem o grupo transformou o ônibus numa reunião rotária, com direito ao toque sutil no sino,  abertura, saudação ao pavilhão nacional, momento de reflexão brilhantemente proferido pelo Padre Valdecir do Espírito Santo(Paróquia Sta. Rita)  e,  até mesmo uma palestra proferida pelo primeiro governador de Rotary da cidade, Totó Zácaro. Outros temas foram abordados e todos tiveram a oportunidade se conhecerem. Após uma hora de reunião, o toque final no sino e a saudação ao pavilhão nacional(ambos levados pelo comp. Pedro Luis Boso), marcou o encerramento da reunião e o início do companheirismo, sendo servido bebidas, salgados e canapés que  continuou até a chegada no Rio de Janeiro na manhã do dia seguinte.  Os comps. Ary Rodrigues Alves, Domingo José Perez Mendes, Bruno Lorensini,  Antonio Pedroso e Gilberto Eufrásio Batista poderiam também ter viajado  no ônibus da maçonaria já que eram também membros da ordem. (continua nas próximas edições)

                                                                 advogado tributário

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