ACREDITAR, ESSE É O VERBO
ACREDITAR, ESSE É O VERBO
José Carlos Buch
Talvez o verbo ACREDITAR, gravado em letra maiúscula e em negrito, deveria marcar esse início de ano que se descortina, diferente de todos os outros até então vivenciados na história republicana do Brasil. Com a promessa de moralizar a administração pública, acabar com os ralos por onde desaparece o dinheiro dos contribuintes, facilitar a geração de empregos, simplificar e até mesmo reduzir a carga tributária, implementar oportunidades de negócio, devolver a esperança e a certeza de segurança às pessoas, além de outras medidas a serem implementadas pelo competente corpo técnico, o novo governante tem uma missão árdua pela frente. Nunca a expressão – “O Brasil tem jeito!” foi tão pronunciada ou transmitida como mensagem de otimismo e confiança e, otimismo é o primeiro passo para fazer acontecer o que acreditamos possa ser feito. Há muito que se fazer, é verdade, e as mudanças nem sempre proporcionam os resultados ao tempo da expectativa das pessoas e, aí está a grande preocupação, porque, principalmente, para os 12%, que corresponde à massa de desempregados do país, a falta de comida na mesa, o risco de perder a casa por falta de pagamento da prestação e os boletos vencidos, clamam por respostas imediatas. Possibilidade de frustação à parte, o fato é que o primeiro exemplo de disciplina e educação foi dado na esplanada no dia da posse, quando nenhum incidente foi registrado e as pessoas, ao final da cerimônia, recolheram todo o lixo acumulado, como fazem os educadíssimos japoneses. Então, porque não acreditar? Esse é momento de apostar todas as fichas nos projetos daqueles que vão conduzir o destino do nosso país, com a certeza de que é possível virar esse jogo que, quase levou a décima economia do mundo ao rebaixamento. Você pode até ter dúvidas nos propósitos de que tudo tende a mudar e para melhor, mas não deixe de acreditar que isso seja possível, pois se todos acreditarem, a sorte e o sucesso conspiram a favor. Quem sabe seja decretado de vez o fim do jeitinho brasileiro, substituindo-o pela pontualidade que, como dizia Luís XIV, “é a cortesia dos reis, o dever dos cavalheiros, a necessidade dos homens de negócio e obrigação dos educados.” Acredite!
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