ARTIGOS E NOTÍCIASPOVO DESENVOVLIDO É POVO EDUCADO
OVO DESENVOVLIDO É POVO EDUCADO
José Carlos Buch
Você se lembra do slogan da campanha desenvolvida na década de setenta pelo então governo militar, cujo personagem central era o sujismundo? Nos dias atuais o slogan deveria ser mudado para “povo desenvolvido é povo educado”. E, educação é o que mais falta à maioria dos brasileiros, infelizmente. O artigo de hoje pretende enumerar algumas das inúmeras situações que demonstram o quão mal educado é nosso povo e, às vezes, quão omissas são as nossas autoridades. Você é daqueles que, ao ver um pedestre próximo da faixa, reduz a marcha e sinaliza para este atravessar a rua? Se você o é, saiba que você pertence ao grupo dos menos de 5%, pois 95% do condutores da nossa cidade ignoram essa regra básica de educação no trânsito. Você é daqueles que se irrita e se sente incomodado com o som bombando de músicas do sertanejo universitário ou pagode e rapp(aff, ninguém merece!), emanado dos veículos desfilando pela ruas centrais da cidade? Então saiba que você pertence ao grupo dos mais de 99%, porque, infelizmente os não muitos imbecis acham isso bonito, mas eles só existem porque, não obstante as leis, não há fiscalização alguma e ninguém é multado. Aprende-se na escola que os jovens devem caminhar próximo da guia da calçada deixando a parte central e a mais interna para os mais velhos. Essa conduta que é um principio básico em qualquer país civilizado, visa proporcionar maior proteção aos mais velhos, mas infelizmente ninguém a respeita e possivelmente poucos a conhecem. Na cidade existem inúmeras vagas de estacionamento destinadas aos idosos. Para ocupá-las é preciso deixar à vista no painel do carro o cartão específico expedido pela prefeitura. Curiosamente essas vagas raramente estão disponíveis e, a grande maioria dos veículos que as ocupam não são de idosos. A falta de educação é fragrante e a omissão de quem deveria fiscalizar contribui para esse desrespeito. Assim, o que se pode esperar de povo mal educado e autoridade omissa? Ainda no trânsito, quantos são os condutores que permitem que o outro veículo adentre à sua frente saindo de garagem ou mesmo do local onde estava estacionado? Em nossa cidade, pouquíssimos, diferentemente do que ocorre em São Paulo onde o trânsito é muito mais intenso e agitado, mas os condutores são mais educados e dar passagem é comum. Temos muito que aprender com os paulistanos, não é mesmo? Quando será que iremos ver torcedores, ao final de cada partida, recolhendo o lixo das arquibancadas em sacos plásticos como fizeram os japoneses na Copa do Mundo? Seguramente nunca, pois em nosso país o que se vê são pessoas jogando bitucas de cigarro, papéis e restos de alimentos nas vias publicas e latinhas de refrigerante ou cerveja atiradas nas rodovias das janelas dos veículos em movimento. Um absurdo! E os falsos taxis que circulam pela cidade com o luminoso na posição paralela ao teto do carro simbolizando que não estão em serviço. São, na verdade aproveitadores que se valem dos descontos dos impostos(ICMS e IPVA) e até mesmo do IPVA, mas efetivamente não prestam serviço de taxi algum. E mais, a cada dois anos trocam o veículo e, com o valor obtido compram um novo e, ainda com sobra de dinheiro para o combustível. Em Catanduva, segundo um dos taxistas da ativa, são algumas dezenas nessa situação. Dá para acreditar? E tudo isso sob as barbas das autoridades do município a quem cabe apurar os fatos, cassar as licenças e denunciá-los ao Ministério Público.
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