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CATANDUVA EM NÚMEROS


  29 de novembro de 2011

CATANDUVA EM NÚMEROS

Enganam-se aqueles que  acham que a nossa cidade ainda vive à sombra dos prédios da não muito distante São José do Rio Preto e que, por conta disso, não passa de uma cidade mediana sem muita importância. É possível que  os que habitam, também, não se deram conta da importância de Catanduva no cenário nacional como cidade que registra índices impressionantes de desenvolvimento, além  de ser pólo de uma das mais ricas regiões do estado. Com 112.820 habitantes segundo o CENSO do ano passado, sendo 51,86% do sexo feminino, Catanduva é a 43ª melhor cidade do país, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Mundial de 2009 e a 8º maior cidade da região noroeste do Estado. Possui 41.736 habitações e 40.502 pessoas com trabalho ativo que farão circular na cidade neste mês de dezembro, por conta do décimo terceiro salário, um aporte da ordem de R$50 milhões, suficientes para comprar 1.700 carros populares, 1.000 casas dentro do programa “Minha Casa, Minha Vida”, no valor, cada uma de R$50 mil,  ou, ainda, 670 mil  cestas básicas. O orçamento previsto para 2012 prevê uma receita de R$372 milhões, ou seja, R$31 milhões por mês,  e o município ocupou o décimo lugar em geração de empregos no país no ano passado. Mas os números não param aí. Conta com 19 estabelecimentos bancários, 5.271 empresas ativas e pasmem, 82.233 veículos licenciados, o que representa um índice de 0,72 veículo/habitante, equiparável aos padrões americanos o que, provavelmente, explica os já recorrentes problemas de trânsito, principalmente na área central da cidade. Considerada a capital do ventilador, chega a produzir anualmente  2.5 milhões de peças  de ventiladores de teto o que lhe assegura uma participação de quase 90% do mercado nacional. Com um montante expressivo  de exportações no ano de 2010 que ultrapassou a US$513 milhões, Catanduva além de se inscrever como o maior pólo exportador desta parte do Estado,  superou cidades consideradas de porte e muito maiores, dentre elas  São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, São Carlos, superando, também cidade do mesmo porte, como Barretos e Sertãozinho. Seus produtos tem como destino Bélgica, Estados Unidos, Japão, Argélia, China, Índia, Rússia, Holanda, Irã, Egito, Arábia Saudita, Argentina, dentre outros. No segmento industrial, é destaque com importantes empresas do setor sucroalcooleiro, café solúvel, indústria de biscoitos, processamento de laranja, além de contar com quatro distritos industriais que abrigam 340 indústrias de diferentes segmentos: metalúrgico, construção, mecânica, tipográfico, calçadista, moveleiro, usinagem e muitos outros. A cidade também é referência na área médica e universitária, com destaque ao concorrido curso de medicina, além de outros de não menos importância como Direito, Administração de Empresas, Biomedicina, Engenharia de produção, Informática,  Psicologia,  Educação Física, Fisioterapia, Enfermagem Superior, além de contar com a FATEC, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, SENAC,  e dezenas de cursos profissionalizantes.   O índice de analfabetismo de 7,6%, apesar de indesejável, é menor do que a média do país que é de 9,9%. Embora os números sejam de dar orgulho, a verdade é que não revelam um índice importante e que não aparece nas estatísticas. Trata-se do          IAR – índice de acolhimento e receptividade. O catanduvense tem por natureza receber bem o visitante e acolher com fidalguia  àqueles que aqui passam a residir, passando a considerá-los como se filhos da terra fossem,  o que é raro em outras cidades. Isso faz lembrar uma frase antológica do saudoso catanduvense Fuad Bauab citando o também saudoso professor baiano Anísio Borges – “em Catanduva ninguém sofre sozinho.”                   

José Carlos Buch, advogado tributário, www.buchadvocacia.com.br buch@buchadvocacia.com.br

Antonio Celidônio Ruette,  advogado e  diretor da Antonio Ruette Agroindustrial Ltda.

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