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CINCO LEMBRANÇAS DO NATAL


  18 de dezembro de 2015

CINCO LEMBRANÇAS DO NATAL

                                                                                  José Carlos Buch

Muito já se escreveu sobre o Natal: pesquisando-se os registros bíblicos;  sobre a provável data do  nascimento de Cristo;  instituição do atual calendário dividindo as eras  em a.C. e d.C.;  da figura mitológica  do Papai Noel;  costumes da troca de presentes, enfim de todos os mitos, tradições e lendas criados em torno de tão importante efeméride, considerada  como a data magna no mundo cristão. Não se pode ignorar a importância histórica de tudo isso, mas o fato é que o Natal é capaz de produzir momentos e registros memoráveis no coração de cada um de nós, não é mesmo? Com o tempo podemos até não se lembrar de um ou outro Natal, mas a verdade é que cada ano tem uma história.   Assim, cada um de nós tem uma história pra contar nos inúmeros natais vivenciados. Umas tristes, outras até melancólicas, mas, seguramente a maioria de alegria. Então, antes de continuar a leitura, faça uma reflexão e procure se lembrar de, ao menos cinco passagens que marcaram o seu Natal e, se nesse elenco tiver algum fato triste relembre-o, mas não o curta com a mesma dor que um dia possa ter sentido, afinal você não o estará vivendo novamente, apenas relembrando-o, lembre-se disso! Já fez seu inventário? Bem, então  podemos continuar… Há poucos dias, um menino de seis anos enviou uma cartinha ao Papai Noel – dessas que ficam à disposição no correio para serem atendidas – pedindo uma bola e observou que, no ano passado também havia pedido a mesma bola, mas o Papai Noel não o atendeu. Neste ano, dizia a cartinha, que, se o papai também não pudesse levar uma bola que, então passasse na sua casa para ao menos lhe dar um abraço.  Uma senhora retirou a carta no correio e a bola certamente estará sendo entregue nesta semana pelo próprio correio que executa esse trabalho com muita competência e seriedade. Já, o abraço, é provável que Papai Noel (do correio) vai ficar devendo! Outro fato marcante diz respeito a uma carta enviada ao jornal The Sun, por uma menina de oito anos de nome  Virginia Ohanlon Douglas, filha de um médico de Nova York,  perguntando ao jornal se Papai Noel realmente existia. O editor do jornal tomou para si a tarefa de respondê-la num memorável editorial de 1897. A seguir, o trecho final da resposta: “… Se existe Papai Noel? Graças a Deus ele vive e viverá para sempre. Daqui a mil anos, Virginia, e ainda daqui a dez mil anos ou dez vezes esse número, ele continuará a fazer feliz o coração das crianças.” Passados 118 anos dessa resposta, o sonho e a magia continuam…  Já relatamos nesta coluna o dia em que ganhamos uma tão sonhada bola no dia de Natal. Era uma bola de borracha, é bem verdade, mas era uma bola. No próprio dia de Natal reunimos a molecada para um pelada em frente à casa em que residíamos,  cuja rua era de chão batido. As casas possuíam cercas de ripa de madeira com a extremidade pontiaguda(ripão). Era um bando de meninos correndo atrás de uma bola e, em dado momento da pelada, bastou apenas um chute em diagonal para a tão sonhada bola acabar espetada na ponta de um ripão. A felicidade pelo presente do Papai Noel durou pouco, não mais do que meio dia e, o que era alegria acabou em choro.  Outro episódio, também já relatado nesta coluna remonta ao inicio dos anos sessenta e registra uma passagem inesquecível. Após a missa do galo no Santuário, atual Catedral, fomos com amigos comer bauru no então conceituado Bar do Viaduto, na Rua São Paulo. Para harmonizar (chic né!) com o famoso sanduiche pedimos cuba libra(coca-cola, rum e limão). Na época não tinha restrição de vender bebidas alcoólicas para menores (um absurdo!) e o mais velho do grupo não tinha mais do que 15 anos. Esse foi o pior Natal que temos lembrança, por conta do vomito compulsivo e o mal estar provocados pela combinação lanche + bebida. Hoje nos convencemos que, não é só direção que não combina com bebida! Mas, o Natal traz, também, muitas lembranças de lindas mensagens na TV. Uma das mais marcantes e notáveis é a que retrata o gingo do Banco Nacional imortalizado na música do compositor Edson Borges (Passarinho), interpretada por um coral de crianças — “Quero ver você não chorar, não olhar para trás, nem se arrepender do que faz. Quero ver o amor vencer, e se a dor nascer, você resistir e sorrir. Se você pode ser assim, tão enorme assim eu vou crer, que o Natal existe, e ninguém é triste, que no mundo há sempre amor. Bom Natal, um feliz Natal, muito amor e paz pra você, pra você.” – Inesquecível, não é mesmo? Bem, já que relatamos cinco fatos marcantes, falta você fazer o mesmo e, enquanto você faz essa reflexão, lembre-se do que escrevemos um dia: “Na vida passamos por três fases: na primeira acreditamos em Papai Noel, na segunda não mais acreditamos e na terceira somos Papai Noel.” E você, em que fase se encontra? Feliz Natal e que o menino Jesus esteja presente no dia do Seu aniversário e em todos os dias do ano de 2016.

(Este artigo é dedicado ao sr. Pedro Nechar, in memorian, que nunca se esqueceu deste colunista nesta época do ano. Fica a saudade daquele que foi um ser humano extraordinário)

                                                                                  advogado tributário                                                                                                          www.buchadvocacia.com.br                                                                                           buch@buchadvocacia.com.br

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