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DRIES RIPHAGEN – VILÃO E VIVALDINO


  3 de março de 2017

DRIES RIPHAGEN – VILÃO E VIVALDINO

(Al Capone de Amsterdam)

                                                                  José Carlos Buch

Dries Riphagen, nasceu em Amsterdam,  em  7 setembro de 1909. Nos anos trinta tornou-se  um criminoso e durante a Segunda Guerra Mundial, além de colaborador das forças de ocupações alemãs,  fez fortuna com  joias e diamantes subtraídas de uma centena de incautos judeus. Em 2010, dois jornalistas  holandeses, Bart Middelburg e René ter Steege,  publicaram o livro “Riphagen – Al Capone”.  O livro é baseado em entrevistas com o filho de Dries Riphagen, Rob e Betje Wery, este colaborador dos alemães à época.  Em 2016 o filme Riphagen do diretor Pieter Kuijpers foi produzido na Holanda. Neste ano, a televisão holandesa VPRO transmitiu o filme em três capítulos. O filme pode ser visto no canal Netflix, mas peca por omitir a vida confortável desse gangster em Buenos Aires, como conselheiro de Peron, após o término da Segunda Guerra. A sua história começa quando ficou órfão de mãe, quando tinha 6 anos de idade. Quando estava com 14 anos, o pai alcoólatra o enviou ao centro de treinamento da Marinha Mercante  “Pollux” e,  de 1923 a 1924 foi para o mar como um marinheiro comum. Posteriormente, ele permaneceu nos Estados Unidos por dois anos trabalhando para a Standard Oil, período durante o qual entrou em contato com círculos criminosos locais e aprendeu seus métodos. Seu apelido subsequente “Al Capone”  veio desse tempo nos EUA. Depois de seu retorno dos Estados Unidos, Riphagen ingressou no Partido dos Trabalhadores Holandeses Nacional-Socialistas (NSNAP), um partido minoritário extremamente antissemita cujo objetivo era fazer com que os Países Baixos se tornassem uma província do Reich alemão. Ele se tornou uma das principais figuras do submundo de Amsterdam,  e desenvolveu um gosto por joias, pedras preciosas e jogos de azar, também lidando com carros usados ​​- às vezes roubados. Durante a ocupação alemã Riphagen,  não só continuou suas atividades criminosas, mas expandiu-as numa cooperação rentável com os ocupantes alemães e como um aliado confiável do serviço de segurança alemão SD e,  mais tarde como membro do Escritório Central para a Emigração Judaica em Amsterdam. Era tarefa dele, junto com seus colegas do submundo de Amsterdã, descobrir o mercado negro, bem como rastrear as propriedades judaicas, que estavam sendo camufladas  da regulamentação cambial alemã na época. Como bônus, os homens recebiam de cinco a dez por cento dos bens confiscados, mas o fato é que

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