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  20 de janeiro de 2024

FIQUE DE OLHO NO TICKET




José Carlos Buch

Se você não tem o hábito de conferir os tickets de compras de supermercados, quitandas e outros estabelecimentos, ainda é tempo de ficar atento e começar a fazê-lo para evitar surpresas. Episódio 1)- Em dezembro de 2022, a compra foi de 30 panetones da marca Tommy de 400 gr. num dos atacarejos da cidade. O preço promocional anunciado no cartaz afixado no lote do produto disponibilizado na ponta de gôndola, era de R$9,99, para aquisição de três ou mais unidades. O preço normal para aquisição abaixo de três unidades era de R$10,99, portanto R$1,00 mais caro. Ao registrar a compra no caixa, o valor cobrado foi de R$10,99, portanto, sendo ignorado o preço promocional anunciado. Alertada do erro, a operadora do caixa chamou a responsável que, depois de algum tempo fazendo contas e com cara de poucos amigos, mas sem apresentar qualquer justificativa plausível, devolveu o valor cobrado a mais em dinheiro. Episódio 2)- Praticamente o mesmo filme se repetiu no final do ano que se encerrou, mas desta feita num supermercado da área central da cidade. O panetone da marca Bauduco 400 gr. estava anunciado no folheto e no cartaz logo na entrada da loja ao preço promocional de R$17,99, para compra acima de três unidades. Foram adquiridos 32 unidades e ao verificar o ticket, o preço cobrado era de R$18,99. Após a operadora de caixa ser alertada da propaganda enganosa e que isso poderia, em tese, caracterizar crime, esta acionou a responsável que, tal como a do ano anterior, fez as contas e com cara de poucos amigos devolveu R$32,00 em dinheiro, apesar da compra ter sido paga com cartão débito. Episódio 3)- Fato ocorreu numa das importantes quitandas da cidade. Foram adquiridos vários produtos entre frutas e legumes. Ao registrar a compra no caixa, a operadora começou pela bandeja de lichia no valor de R$23,50, registrando a seguir os demais produtos. Apesar de ser não habitual, mas estranhando o valor total da compra, foi solicitado o ticket para posterior conferência. Em casa foi verificado que a mesma lichia havia sido registrada duas vezes, aparecendo na primeira e na última linha do ticket, ou seja, valor dobrado. Na semana seguinte o erro foi apontado à proprietária que prontamente atribuiu o incidente a determinada funcionária e promoveu o desconto no ato da nova compra. Os três casos narrados são reais tal como se sucederam e retratam uma situação que provavelmente se repete à profusão Brasil afora, principalmente em supermercados. O difícil é saber o que é erro de sistema, erro humano ou má fé mesmo. O melhor remédio contra isso é, sem dúvida, ficar de olho no ticket, para o bem do seu próprio bolso. (N.R. 465 – este é o número de artigos publicados neste jornal desde o primeiro que foi estampado na edição de 22/05/2010. A meta é atingir o número 500 até o final deste ano).

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