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FUTURO INCERTO


  17 de maio de 2022

Esta coluna,  em raríssimas ocasiões,  foi utilizada para abordar assuntos do universo da  política, não só porque outros editores, colunistas e colaboradores com melhor competência já o fazem, mas também e principalmente porque esse é um tema muito delicado e que sempre divide opiniões. Contudo, não tem como não estar atento ao cenário atual do momento politico vivenciado em nosso país,  lembrando que a campanha oficial nem começou. Estamos a cinco meses das eleições e observa-se que, salvo acidente de percurso, já está definido quem serão os dois candidatos que vão se digladiar no palco das telinhas da TV e nas capas de jornais, cada um querendo vender o seu peixe e até mesmo ilusão. As pesquisas  –   que muitos entendem não refletir a realidade,  mostram diferença significativa entre o candidato que pretende retornar ao poder e o atual que governa o país. Dizem que o povo tem o governo que merece, mas, não menos verdade que também  tem memória curta ou quando muito,  uma vaga lembrança. Mas,  cá entre nós, esse país seria muito mais respeitado e quiçá,  muito menos emergente do que é,  se tivesse tido a partir de FHC,  governantes mais sérios e comprometidos com a nação, menos populistas, menos envolvidos em escândalos de malversação do dinheiro público e  menos polêmicos, falastrões e controvertidos. A verdade é que, respeitando os que pensam diferente e,  esses são muitos, pra não dizer milhões,   nenhum dos dois está à altura do que se espera de um governante sério, sensato, contemporâneo,  preparado e  comprometido com os rumos da nação e o bem estar e o melhor para o seu povo. A preocupação  maior diante desses dois políticos,  de um lado,  é o país enveredar para o socialismo que se faz presente em alguns países da américa latina, com resultados catastróficos e nefastos, como Cuba,  Venezuela, Argentina e outros vizinhos que parecem caminhar no mesmo sentido. De outro lado, corre o risco de continuar a conflagração entre os três poderes, imperando o negacionismo, a falta de comedimento e o descaso com a  preservação da maior reserva ambiental do planeta, cuja devastação caminha a passos largos por falta de medidas efetivas de contenção e fiscalização, para citar alguns exemplos. A campanha mal começou, mas os extremismos já começaram a aflorar. Oxalá a sorte e talvez a mão de Deus possa trazer um novo messias, no sentido literal que, legitimamente eleito, possa  conduzir os destinos do país a partir de 2023. E,  se isso não ocorrer –   que é o cenário mais provável, que vença o menos ruim.  A sorte está lançada!        

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