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NATAL É SOLIDARIEDADE


  13 de dezembro de 2022

Há quem  diga que o Natal de hoje perdeu seu encanto e a sua poesia como uma das datas de celebração cristã mais importantes no mundo ocidental. De fato, isso é notório  a partir do momento em que a mercantilização do espirito natalino passou a instigar o consumismo,  principalmente através  da televisão com maciças campanhas publicitárias, com algumas exceções, como é o comercial da Coca Cola  com os seus caminhões iluminados desfilando pelas cidades ou a linda mensagem do Banco Itaú, escrita por Nizan Guanaes, interpretada pela atriz Fernanda Montenegro ao som da música tema do filme Forrest Gump.  A propaganda na TV é tão avassaladora e,  agora também nas redes sociais,  que é impossível se manter incólume e não ficar tentado a comprar alguma coisa.  Esse  Natal do consumismo e do mercantilismo que distorceu visceralmente o singelo sentido do envio de cartões com mensagens alusivas, como também   a troca de lembranças(não confundir com presentes) e que transvestiu o Papai Noel,  tornando-o um vendedor de produtos de consumo  para as crianças, seguramente desvirtuado, não é aquele que habita o coração dos mais vividos,  nem tampouco das crianças pobres dos subúrbios e das favelas; como também não é o Natal daquelas crianças que,   distantes dos pais, convivem em abrigos, orfanatos e casas do gênero. Essas crianças, é evidente, também sonham com presentes, possivelmente mais modestos, limitando-se a um caminhãozinho, uma boneca, uma bola, um par de tênis ou até mesmo  uma roupa nova, mas talvez o sonho maior é ter alguém para poder chamar de pai e de mãe, algo que fica cada vez mais distante à medida que o tempo passa e elas crescem. No Brasil, são mais de 47 mil crianças e adolescentes vivendo em abrigos e dessas, apenas 1/3 normalmente são adotadas, segundo dados do Observatório do Terceiro Setor, citando como fonte o Conselho Nacional de Justiça(CNJ).  Para essas crianças, o Natal alardeado na televisão e na vitrine das lojas,  talvez  não passa de uma ilusão, um sonho ou uma quimera. Então, nesse Natal se você quiser dar um presente diferenciado a uma criança pobre, não importa onde ela esteja, dê esperança e oportunidade para que ela possa conseguir uma formação profissional,  que passa necessariamente pela educação que, sem duvida,  é o que mais falta nesse país. Assim, você não só estará comungando do verdadeiro espirito do Natal e fazendo sorrir o seu coração, mas o que é mais importante –   mudando a vida e quem sabe o destino dessa criança. E,  isso tem nome – solidariedade que não é diferente  dos dizeres bíblicos – amar o próximo como a ti mesmo. Como escreveu Paulo Vinicius Coelho, Folha de S. Paulo, Caderno Copa 22, pg. 5, 23/11.2022, “Conhecimento é a única coisa que aumenta quando você divide.”  Feliz Natal!

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