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NEM TODOS QUE ESTÃO, SÃO. NEM TODOS QUE SÃO, ESTÃO


  31 de dezembro de 1969

“Você não fracassa por fazer as coisas erradas. Fracassa por desistir ao fazer as coisas erradas.”
Benjamin Disraeli

O título tomado emprestado pelo colunista,  ilustra a entrada de um hospital para tratamento de doentes mentais e, certamente poderia ser empregado para definir muitas instituições do nosso país, dentre elas:  casas de detenção e presídios; órgãos do governo, notadamente congresso, assembléias legislativas e câmaras municipais; sindicatos, associações de classes, entidades religiosas e até mesmo empresas,  para não citar tantas outras. O título, aliás, merece uma reflexão mais profunda. E, por falar em reflexão, quem de nós não pensou em criar algo inédito, uma tacada genial, tipo  “selinho” da latinha de cerveja Cristal que, por dez anos,  proporcionou, por força de contrato exclusividade,  royaltys suficientes para o seu criador ter conquistado a sua independência e viver confortavelmente pelo resto da vida, sem precisar trabalhar. É claro que nem tudo foi inventado e, muito há ainda para ser criado pelo homem. Para os que assim pensam, é interessante ler o pequeno livro “O Óbvio Adams” que custa pouco mais de R$15,00, escrito em 1916 em Chicago e que até hoje vende 1.500 exemplares por ano só nos EUA. As últimas invenções de consumo de massa, sintetizadas na internet e celular, foram criadas há mais de duas décadas e praticamente pouco lhes resta a ser agregado. Assim, o que se tem visto ultimamente é o aperfeiçoamento do que já existe, tipo televisão LCD, em substituição ao tubo. Comunicação digital ao invés da analógica e por aí vai. Por outro lado, os veículos continuam movidos à gasolina, diesel, gás e o renovável etanol. O dia em que se conseguir armazenar a energia, certamente esses quatro combustíveis perderão a sua utilidade nos veículos automotores e o mundo conhecerá uma nova era – a da energia.  Os três elementos básicos da natureza: terra, ar, água e o fogo, em pleno século 21, ainda escondem muitos mistérios e segredos inimagináveis,  não obstante as agressões provocadas pelo “bicho” homem, único ser dotado de inteligência que foi criado para viver em harmonia  e não depredador da natureza. Imagine o royalty que poderia proporcionar aos criadores dos inventos:  do zíper; do clipes de papel; do botão e do prendedor de roupa; do trim de cortar unha; da régua plástica  de 30 cm; da caneta esferográfica; da tesoura,  dos óculos e tantos outros objetos que fazemos uso no dia-a-dia e sequer nos damos conta da sua importância e, tampouco, sabemos quem os criou. Então,  fica aqui um recado –  existem muitos “selinhos” para serem inventados ou, quando muito, muitos produtos e tecnologias para serem aprimorados esperando por novos “Óbvio Adams”. Para fazer acontecer, é preciso que você insista, persista, não desista e principalmente trabalhe!  Quero terminar esse singelo  artigo transcrevendo trecho de uma matéria publicada na revista “Brasil Rotário” , que relata o episódio de uma mãe que morava em Washington, nas proximidades da Casa Branca. Ela constantemente passava com a sua filha ainda pequena, e o trajeto incluía a sede do governo. Certa noite, ao ver uma luz acessa, a menina perguntou: “Quem será que está trabalhando até agora?” E a mãe respondeu: “É o presidente Lincoln, ele trabalha até tarde.” O presidente Lincoln foi assassinado em 1865. Passado o julgamento, a mãe novamente apanha aquela criança e vai aos lugares em que passeavam antes. Novamente, a menina viu que a luz estava acessa e perguntou: “Mamãe, o presidente Lincoln morreu e a luz dele continua acessa?” A mãe então ensina: “Minha filha, a Luz de um homem bom nunca se apaga!”                                                                  

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