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PEQUENOS INVENTOS, GRANDES IDÉIAS – PARTE II


  25 de outubro de 2013

PEQUENOS INVENTOS, GRANDES IDÉIAS – PARTE II

                                                        José Carlos Buch

É evidente que todos esses pequenos inventos,  hoje são de domínio público, o que significa dizer que não proporcionam qualquer royalty  aos descendente de seus criadores, mas reverenciá-los é o mínimo que se pode fazer,  diante da utilidade a que eles se prestam. Grampo de cabelo: A invenção de grampos de cabelo (então chamada de pinos de cabelo) é geralmente creditada ao neozelandês Ernest Godward (1901), mas os pentes foram usados pelos antigos egípcios para segurar o cabelo já em 5500 A.C. Passou a ser muito utilizado a partir de 1922 para controlar os cabelos estilo  bob, a moda da época. Foi a partir desse penteado que os grampos de cabelo ganharam seu nome em inglês (bobby pins ). Hoje, eles desempenham um papel central na manutenção de penteados das mulheres, como sempre desempenharam; Grampeador: A primeira máquina de grampear papéis foi feita à mão para uso exclusivo do rei francês Luís XV, no século 18. A partir do século 19, com o crescente uso do papel, novos grampeadores surgiram: eles suportavam grampos de vários tamanhos, um por vez, e prendiam desde livros até carpete e caixas de madeira. A base do modelo que utilizamos hoje foi patenteada em 1866, e desde então tem diminuído de tamanho e peso;  Lápis: Os primeiros lápis livres de chumbo datam do século XVI. Neste século foi descoberta, perto de BorrowdaleCumbriaInglaterra, uma grande jazida de um material bastante puro e sólido, hoje reconhecido como o estado alotrópico mais comum do carbono, a grafite. À época, nomeava-se tal elemento “chumbo negro” em alusão direta ao elemento concorrente e suas aplicações; e os habitantes locais descobriram rapidamente que o “chumbo negro” era muito útil para marcarem-se as ovelhas. Atando-se a grafite a varas de madeira, rapidamente surgiram os lápis rústicos, já livres de chumbo e parecidos aos que conhecemos hoje. Dados os registros de Giovanbattista Palatino, que escreveu um livro sobre a arte da escrita, sabe-se que os lápis de grafite não eram muito comuns antes de 1540, contudo, em uma obra sobre fósseis, Konrad Gesner faz saber que esses já estavam a se popularizar em 1565. A primeira produção de lápis em massa é atribuída a Friedrich Staedtler em 1622, em Nuremberg, na Alemanha; Prendedor de roupas:  “Coat hanger” foi inventado por Albert J. Parkhouse(Michigan, EUA),  em 1903. O prendedor de roupa original foi feito de arame. Albert trabalhava para a companhia Jackson, chamada Timberlake & Sons. Os seus colegas reclamavam dos pregos que seguravam os casacos e um dia ele virou um arame em forma de prendedor de roupas; Botão:    A presença de botões já foi confirmada há cerca de 3000 a.C. na civilização do Vale do Indo, presentes também na Grécia e Roma antiga. Na Idade Média, alguns países europeus limitavam  a quantidade de botões por considerar ostentação excessiva. A partir do século XIII, elas tomaram como caráter principal a função de fechar as vestimentas – antes eram vistos como uma decoração, motivo de status. Nessa época os botões ficavam do lado esquerdo, facilitando que os criados dos nobres os vestissem. No entanto, os botões de roupas masculinas foram alterados para o lado direito, e há várias versões para a causa que possa ter levado à mudança. A pesquisadora Nadine Hackler (Universidade da Flórida) denota que os homens tinham de ser capazes de abrir o casaco com a mão esquerda enquanto pegavam a espada com a mão direita, pela qual se justificaria a mudança ainda na Idade Média; Zíper: A história do zíper ou fecho éclair começou em 1893, na Exposição Mundial de Chicago, nos EUA, onde esse objeto deslizante para fechar e abrir roupas foi apresentado pela primeira vez. Tratava-se de uma versão primitiva do dispositivo, com minúsculos ganchos e argolas, desenvolvida pelo engenheiro americano Whitcomb Judson. Judson estava cansado de abrir e fechar todos os dias os cordões de seus sapatos, então teve a ideia de criar um artefato rudimentar, composto de ganchos e furos. Porém, esse tipo de zíper não era muito eficiente: não fechava com facilidade e abria em horas impróprias. Embora Whitcomb Judson tenha sido o inventor e criado uma fábrica para sua criação, ele também era obrigado a fabricar botões. O zíper só começou a se popularizar quando começou a ser usado em outras peças de roupa, que não calçados, e quando foi inventada em 1912, pelo sueco-americano Gideon Sundback, a versão do zíper que é conhecida hoje, com dentes que se engancham, o que tornou o dispositivo mais prático ainda. O nome do zíper vem da palavra zipper, em inglês. Este nome popularizou-se somente em 1923, vindo de um funcionário da empresa americana B.F. Goodrich, em que o termo foi usado para denominar o fecho da nova linha de galochas de borracha da fábrica, chamada Zipper Boots. Em Portugal adotou-se a expressão “fecho éclair”, vinda do francês fermeture Éclair, que se refere ao nome da sociedade detentora do registo da marca, Éclair Prestil SN. Essa expressão foi utilizada durante muitos anos, por fecho éclair ser uma marca mundialmente conhecida desde sua fundação, em 1946.(conintua numa das próximas edições)

                                                        advogado tributário

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